Saiba o que é Análise Ergonômica do Trabalho (AET), para que serve e quais os principais benefícios para empregados e empregadores.
O cuidado com um ambiente de trabalho seguro faz parte da cultura empresarial de companhias de sucesso, que investem no capital humano e na excelência organizacional para garantir a fortificação de suas marcas.
Para isso, são utilizados diversas ferramentas de SST, entre elas a Análise Ergonômica do Trabalho (AET), que permite corrigir falhas no ambiente de trabalho que venham a causar desconforto ou danos à saúde dos trabalhadores, impactando diretamente no seu desempenho.
Conheça um pouco mais sobre a Análise Ergonômica do Trabalho (AET), e como ela pode trazer benefícios para sua empresa. Confira!
O que é Análise Ergonômica do Trabalho – AET?
Também conhecida como parecer ergonômico ou laudo ergonômico, a Análise Ergonômica do Trabalho (AET) é um instrumento que avalia os riscos ergonômicos aos quais os trabalhadores estão expostos, presentes em equipamentos, postos de trabalho e na execução da atividade. Esse processo deve ser utilizado para estudo mais aprofundado de alguma situação.
A AET faz um levantamento dos riscos, físicos e emocionais, relacionados por exemplo à má postura, à falta de iluminação, ventilação insuficiente ou equipamentos com tamanhos inadequados, com o objetivo de definir ações para minimizar sua ocorrência ou até mesmo tornar seus efeitos mais brandos.
Além disso, a AET deve ser feita em situações específicas como, por exemplo, se forem identificadas inadequações ou quando for indicado pelo PCSMO ou PGR.
Avaliação Ergonômica Preliminar (AEP)
A Avaliação Ergonômica Preliminar (AEP) é outro tipo de instrumento atrelado à NR-17 que realiza uma série de medidas ligadas à prevenção de adoecimentos no âmbito laboral, e busca identificar se o estado ergonômico da empresa é adequada à atividade dos colaboradores.
Quais empresas devem realizar Análise Ergonômica do Trabalho?
O subitem 17.1.2 da Norma Regulamentadora NR- 17 diz que:
“17.1.2. Para avaliar a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, cabe ao empregador realizar a análise ergonômica do trabalho, devendo a mesma abordar, no mínimo, as condições de trabalho, conforme estabelecido nesta Norma Regulamentadora”.
Conforme legislação trabalhista vigente, a Análise Ergonômica do Trabalho é exigida a todas as empresas cujos os empregados realizem trabalhos físicos, manuais ou que causem sobrecarga muscular (com esforço no pescoço, ombros, dorso e membros superiores e inferiores) e que resultem em movimentos repetitivos.
Quem pode elaborar uma Análise Ergonômica do Trabalho?
A Norma Regulamentadora NR-17 não determina o tipo de profissional que deve elaborar a Análise Ergonômica do Trabalho (AET). Porém, uma Nota Técnica do Ministério do Trabalho faz esse direcionamento. Segundo ela, o profissional responsável deve ser aquele que tem as habilidades necessárias e que possui especialização na área de ergonomia.
Quais os principais benefícios da Análise Ergonômica do Trabalho?
A Análise Ergonômica do Trabalho é uma ferramenta que traz inúmeros benefícios tanto para os funcionários quanto para as empresas. Conheça agora os principais:
- Ambiente de trabalho mais seguro e motivador.
- Redução dos riscos de lesões e doenças.
- Redução de absentismo e afastamentos.
- Redução de custos trabalhistas.
- Redução de falhas no processo de trabalho.
- Melhoria na produtividade e qualidade do trabalho.
- Evitar processos trabalhistas.
- Mais credibilidade para a marca.
Esses benefícios são cruciais para o crescimento e sucesso do seu negócio.
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